terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Dia de Compras
Passeamos, gargalhamos, compramos, planejamos, soberbas e felizes, momentos pra semprte guardados na memória.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Silêncio de um Rei
Reportagem
O trem estacou, na manhã fria,
num lugar deserto, sem casa de estação:
a parada do Leprosário...
Um homem saltou, sem despedidas,
deixou o baú à beira da linha,e foi andando.
Ninguém lhe acenou...
Todos os passageiros olharam ao redor,
com medo de que o homem que saltara
tivesse viajado ao lado deles...
Gravado no dorso do bauzinho humilde,
não havia nome ou etiqueta de hotel:
só uma estampa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro...
O trem se pôs logo em marcha apressada,
e no apito rouco da locomotiva
gritava o impudor de uma nota de alívio...
Pág-69
Eu quis chamar o homem, para lhe dar um sorriso,
mas ele ia já longe, sem se voltar nunca,
como quem não tem frente, como quem só tem costas...
João Guimarães Rosa (Magma- Editora Nova Fronteira)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Vento no Canavial
Sopra uma saudade assim
Vento que vem me contar
Que você não gosta mais de mim
Vento vem contar mentira
História que ouviu além
Vento que não guarda nunca
O segredo que contou alguém
E por isso vivo cantando
A minha dor a embalar
E se conto o meu segredo
Vento leva a soprar
Quem acreditar no vento
Vê que a vida vai passar
Nuvens que no céu ao vento
Vão passando sem nunca chegar
João Donato, Lysias Ênio
Beleza Pura
Mas formosura
Dinheiro não
A pele escura
Dinheiro não
A carne dura
Dinheiro não
Moça preta do Curuzu
Beleza pura
Federação
Beleza pura
Boca do Rio
Beleza pura
Dinheiro não
Quando essa preta começa a tratar do cabelo
É de se olhar
Toda a trama da trança
A transa do cabelo
Conchas do mar
Ela manda buscar pra botar no cabelo
Toda minúcia
Toda delícia
Não me amarra dinheiro não
Mas elegância
Não me amarra dinheiro não
Mas a cultura
Dinheiro não
A pele escura
Dinheiro não
A carne dura
Dinheiro não
Moço lindo do Badauê
Beleza pura
Do Ilê Aiyê
Beleza pura
Dinheiro yeah
Beleza pura
Dinheiro não
Dentro daquele turbante dos Filhos de Ghandi
É o que há
Tudo é chique demais
Tudo é muito elegante
Manda botar
Fina palha da costa e que tudo se trance
Todos os búzios
Todos os ócios
Não me amarra dinheiro não
Mas os mistérios
Caetano Veloso
aqucem a mente, fomentam a alma
As palvras sábias são como
maçãs de ouro em salvas de prata
Já dizia o sábio Salomão
As palavras também ferem
destroem sonhos, sentimentos
Seria melhor calar, guardar
palavras néscias?
Ou arrojá-las ao vento
como escremento fétido
Que suja o pensamento
corrompe a essência do ser
Aniquilando os sonhos pueris
metamorfoseando-os em fracassos
Palavrear nem sempre
usar palvras com erudição
Sem jamais perder a razão
essa é a questão
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco.
Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos
e escuros como o sofrimento dos homens."
Guimarães Rosa
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Mar e Lua
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar
E foram ficando marcadas
Ouvindo risadas, sentindo arrepios
Olhando pro rio tão cheio de lua
E que continua
Correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito
Engolindo água
Boiando com as algas
Arrastando folhas
Carregando flores
E a se desmanchar
E foram virando peixes
Virando conchas
Virando seixos
Virando areia
Prateada areia
Com lua cheia
E à beira-mar
Chico Buarque
Juliano
encorpado
com sabor de paixão
É presente de se agarrar
companhia pra
nunca mais largar
É queijo feito
de desejo, saboreado
É doce desses de
festa com gosto
de quero mais
É bolo de chocolate
que a gente nunca
enjoa e sempre pede bis
É almoço de domigo
feito com carinho
servido com beijinho
É sobremesa com
calda quente de
morango sorridente
É o brinde com
espumante gelado
em taças de alegria
É cheiro de amor
em banheira de ofurô
com pétalas de flor
É riso, rima e calor
beijo, desejo, apego
É o amor mais lindo
do meu vermelho mundo
Ternura
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.
Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.
terça-feira, 23 de junho de 2009
A Moça Caetana a morte sertaneja
Eu vi a Morte, a moça Caetana,
com o Manto negro, rubro e amarelo.
Vi o inocente olhar, puro e perverso,
e os dentes de Coral da desumana.
Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel,
os peitos fascinantes e esquisitos.
Na mão direita, a Cobra cascavel,
e na esquerda a Coral, rubi maldito.
Na fronte, uma coroa e o Gavião.
Nas espáduas, as Asas deslumbrantes
que, rufiando nas pedras do Sertão,
pairavam sobre Urtigas causticantes,
caules de prata, espinhos estrelados
e os cachos do meu Sangue iluminado.
Arianao Suassuna
O Amor e a Morte
Sobre essa estrada ilumineira e parda
dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.
Tua nudez na minha se desdobra
— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.
O Anjo sopra a corneta e se retarda:
seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.
Ao toque do Divino, o bronze dobra,
enquanto assolo os peitos da javarda.
Vê: um dia, a bigorna desses Paços
cortará, no martelo de seus aços,
e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.
E a Morte, em trajos pretos e amarelos,
brandirá, contra nós, doidos Cutelos
e as Asas rubras dos Dragões antigos.
Ariano Suassuna
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Ferida de Amor
o sorriso se desfez
Mergulho profundo
na solidão amiga
Fuga pra dor
ferida de amor
deixo meus sonhos, meus medos
Peço ao Sol que ilumine meu voar
com as asas que o vento me deu
Ao frio peço que leve embora
minha solidão com essa gelidão
Entre árvores e montanhas escondo
meus segredos, minhas utopias
Volto de mãos vazias e peito aberto
pra vida das minhas anarquias
Fantasias loucas de mulher
felizarda, insana, liberta
domingo, 21 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Pesadelo
vestida de linho, pés descalços, sorriso perolado
Esperava seu amor, noite quente, cama vazia
ansiosa aguardava a sua volta, contava as horas
Lençóis de seda, travesseiros de macela
flores de alfazema pra aromatizar
saudade pra matar, vontade de amar
Velas pra encantar, pele pra tocar
cantava a música dos deuses
O amor não chegou, nunca mais voltou
o sonho acabou Morena acordou:
- Amor me abraça? não consigo dormir!
-Dorme meu anjo eu to aqui, te amo!
o sorriso largo lembrava marfim trabalhado
o corpo voluptuoso excitava as mentes de outrem
sua alegria contagiava até os mais depressivos
os cabelos laçavam as fantasias alheias
chamavam-na carinhosamente de bruxa,
seus encantos invadiam pessoas e lugares
sem pedir licença, iluminava a todos,
estrela nata nascera para brilhar e encantar.
Um dia um bruxo nefasto, roubou sua luz
levou com ele seu sorriso, seu brilho, sua alegria
tirou-lhe toda a fantasia, deixou apenas agonia
vivia murcha, embaciada, sombria perdeu o encanto
cessou o canto, fechou-se em prantos, ferida.
Por longos anos viveu sob uma máscara
que não combinava com sua essência
o cerne da sua existência havia sido tirado.
Derradeiramente surge um Merlim com uma
caixinha nas mãos que trouxe para presenteá-la
dentro haviam gotas que brilhavam como estrelas
flutuavam como bolinhas de sabão, foram
acomodando-se uma a uma no corpo dela;
Bruscamente a máscara caiu-lhe da face
um brilho iridescente tomou conta de todo
seu ser, Berta voltou a viver.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Infinito Particular
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown)
Meu Vermelho Mundo
feitiços, melodias, cantorias
Espaço das poesias, fantasias
Enconderijo das utopias
Quimeras acalentadas
Alegrias e trsitezas misturadas
Reduto dos sonhos e pesadelos
Castelo encantado do meu ser
Oceano dos meus prazeres
Asas dos meus devaneios
Recinto dos meus sentimentos
Abrigo das minhas paixões
Refúgio pras minhas ilusões
Escondedouro dos meus fantasmas
Espaço cercado por minhas vontades
Salão de festas do meus meus desatinos
Meu vermelho mundo, refrigério da
minha alma inflamada, agitada, desavisada
alegre, florida, colorida, cheia de graça
Quintal da minha eterna infância
Eterna casa na árvore da minha criança
Mundo fantástico me guarda do mundo real
Mulher Apaixonada
leve como pluma bailando
sem parar, tinha asas
coloridas como borboleta
Exalando alfazemas frescas
luzindo estrelas ritmadas
brilhando, ostentando
sorriso largo e quente
Resplendente bailarina
sobre circulos a encantar,
saltitantes contornos de
mulher, apaixonada
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Queria ver seu alegre sorrir
Escolhi as mais viçosas, as mais
coloridas, vivas e perfumadas
Cozi um vestido com elas
pra com elas me vestir
Preparei um assado de carinhos
salpicado de afagos delicados
Reservei uma garrafa de sorrisos
à temperatura ambiente
Em taças de cristal coloquei
as nossas gargalhadas
A sobremesa confeitada
com mel dos nossos lábios
Encontro detalhadamente
preparado pra alegrar-nos
Momentos ternamente registrados
guardados como diamantes
E a lua cheia coroando nossos
atos, fatos de uma vida de amor
um capricho, uma vontade
Ainda que seja por insegurança
Medo, ou privação de sentidos
Ainda que eu faça e refaça
mudando, andando e falando
Ainda que isso passe
e mesmo acabe ou perca-se
em algum momento
por qualquer razão
Prossigo inventando-me
e reinventando-me a todo
instante, parece que enfim
acordei, cheguei, alcancei
Agora o desconhecido convida
e a novidade assusta, chego
a duvidar do querer
Ainda assim cantando eu vou
buscar o beijo que ele roubou
Nada
E a outra leva a outra
E todas levam a lugar nenhum
Nenhum lugar
Ninguém
Nada
Vazio
Completa escuridão
Trevas
Nada
Brincadeira de Palavras
Jeitos, trejeitos, efeitos
Brincadeiras, inteiras
Poesias, fantasias, melhorias
Aventuras, puras, loucuras
Seio, passeio, galanteio
Rumo, prumo
Devaneio
Magia
Palavras
Brinquedos mágicos na mente empoeirada do poeta
Sonhos, risonhos
Mentes sorridentes
Rimas
Brincando com palavras
Gira gira
É como se algo desabasse sobre a cabeça
Passado o momento tudo volta a brilhar como a luz do sol
De repente tudo começa a ruir outra vez
Roda mundo
Gira gira
Roda gigante
Altos e baixos, desconfiança
Não sei dizer em que momento estou
Nem quero avaliar pra qual momento vou
Quero deitar em minha cama e dormir
Levantar pela manhã e sorrir
Tornar as coisas mais brilhantes
Mandar embora os anseios
Esquecer as ruínas
Dançar como bailarina
Músicas que falam por mim
"Ela é bonita no seu jeito normal de ser
Morena Raiz, natural,sensual, quase sem querer
Mulher-menina maneira, não tem frescura
Flor nordestina do amor, da cor da doçura
Morena Raiz, menina, mulher verdadeira
Morena raiz maninha, te ver me faz viver.....
Me faz feliz a vida inteira
Tão longe, quando estou
distante da estrada
Distante, em algum instante
Quando lembro
Você sorrindo
Não há mais nada, nada mais lindo
Que contemplar
A beleza límpida
Sem mentira
A beleza simples
A luz cristalina do seu olhar..."
Morena Raiz _ Tribo de JaH
terça-feira, 16 de junho de 2009
Recordação
é ressentir
é ter no peito
as mesmas batidas
ouvir as mesmas
palavras
no exato tom da voz
é reacender a chama pra
nunca mais apagar
me refaço das cinzas de falsos amores
me enlutei lambendo feridas
Resurjo por entre as frestas da vida
Redescubro a alegria e as belezas
naturais que me pertencem
Desfaço os laços que por
tanto me prenderam e
sufocaram minha essência
Acendo a candeia da
liberdade e alegremente
liberto meus fantasmas
Repaginada, renovada
redescubro meu eu
provo meu sabor
E aceito de braços
e peito abertos
a vida como ela é
Sem medos e sem máscaras
me entrego e saio do casulo
voando com asas coloridas
Borboleta feliz da vida
vestida de flores e amores
renovada, livre, espontânea
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Varal Poético
http://jornalirismo.terra.com.br/literatura/17/696-festival-da-mantiqueira-2-juntos-por-uma-so-paixao
Entrou por uma porta e saiu pela outra quem souber que conte outra...
trazem de volta o sorriso inocente ao meu rosto
devolvem à imaginação sonhos dos contos
das fadas, dos magos, elfos...
Tempos de Bambalalão
na TV cultura, saudades
Finalmente verei de perto o João Acaiabe
contando histórias, sonho de criança
realizado ainda há tempo.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Programa Entre Linhas - TV Cultura
Mas eu sempre quis dar entrevista pra cultura rsrs
E finalmente vieram os flashes, ficou muito boa a reportagem é claro que eu não era o assunto mas o reflexo já está de ótimo tamanho afinal FAMA não é minha pretensão, ou já teria ficado
satisfeita com minhas aparições na TV Globo (sem comentários)
domingo, 7 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Andando em Circulos
A noite fica mais bonita, a cama cheia, as taças repletas
O vinho, chocolates, queijos, boa música, boa companhia
Conversas, carinhos, encontro, beijos, sorrisos
Assim vale a pena, assim começa o nosso final de semana
Carregar as energias pra mais uma semana de trabalho...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Haurir até o último gole
Deleitando-me em seus sabores
Fazer verter o mais profundo
do seu espírito e sugá-lo
descaradamente, deliciosamente
Abocanhar suas formas
deliciar-me em seus contornos
deleitar-me em seu corpo
Aproveitar-me das delícias
que apenas você me pode
oferecer e me fazer arder
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Só Pra Te Olhar
Salpiquei-me de palavras
Me escondi na pele
Entre nossos corpos
Meus livros
Minhas amadas leituras
E as necessárias músicas
Guardei-me em cobertores
Queria apenas te olhar
O Merlim
Desacreditada de tudo queria mesmo era tirar proveito do homem, descaradamente, sem nenhum pudor, deu asas a sua libido, foi em busca de uma diversão sem compromisso, pobre Joana, já estava era enfeitiçada pelos encantos daquele Mago, completamente dominada pelo instinto não pode jamais livrar-se da magia em que se vira envolta a pele suada, os corpos exaustos, o sono profundo nos braços do Merlim, o manhecer enrroscada naquele corpo que agora era seu também.
Aquela mulher conheceu o amor e o que seria um encontro tornou-se a sua vida, num passe de mágica transformada para sempre; Joana nunca mais sentiu -se só, pois tinha ao seu lado o mais belo e encantador de todos os Magos.
terça-feira, 2 de junho de 2009
da saudade, falta
um pedaço, falta calor
falta o meu amor
Fragmentos de conversas
Pele, corpo, anseio
o desejo aumenta
a saudade atormenta
Sem coragem de sair
sem vontade de dormir
nem a fome vem
fomentando a saudade
O frio convida ao vinho
aos cobertores ao aconchego
dos lençóis, travesseiros
cama grande e vazia
Incita a saudade
açoita a alma
fustiga a calma
flagela o corpo
Alimenta a imaginação
ao rencontrar, saciar,
fartar, cevar, matar
a saudade, viver intensidade...