terça-feira, 30 de junho de 2009

Insone
noite longa
e sombria
Corpo doente
mente ofuscada
Gripe ingrata
vulgar
Torturante
Preciso de
um calmante
Noite de dores e calafrios
suor excessivo
Frio, calor tudo demais
infusões, unguentos
Gemada bem quente
pra combater o virus
A tal da gripe outra vez
quem aguenta...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Solidão, tormento
angústia, má companhia
Cama vazia
Noite manchada
de saudade
Volta amor
vem cuidar de mim
Vem que estou
com saudade
Vem depressa
me abraçar
Vem que eu quero
dançar com você
Vem

Dia de Compras

Compras, aquisições fazem parte dos preparativos pra nova fase da minha vida, tudo novidade, a ansiedade começa a bater na porta, ela vem e vai, vezes fraca outras forte, não importa o bom é poder curtir esses momentos que antecedem as mudanças, bem acompanhada por pessoas que me são caras e muito amadas como minha mãe e minha irmã.
Passeamos, gargalhamos, compramos, planejamos, soberbas e felizes, momentos pra semprte guardados na memória.

sexta-feira, 26 de junho de 2009


Perdemos o mago do POP
a magia da dança
a beleza da voz
Adormeceu pra sempre
a doce voz carente
saudades sempre

Silêncio de um Rei


No silêncio fúnebre
adormeceu um rei
um mago
um fenômeno
surpreendente
fantástico
insubstituível
O céu da música
perde mais um astro
perde mais uma luz
noite escura e sombria
perdemos um gênio

Reportagem

Pág-68
O trem estacou, na manhã fria,
num lugar deserto, sem casa de estação:
a parada do Leprosário...

Um homem saltou, sem despedidas,
deixou o baú à beira da linha,e foi andando.
Ninguém lhe acenou...

Todos os passageiros olharam ao redor,
com medo de que o homem que saltara
tivesse viajado ao lado deles...

Gravado no dorso do bauzinho humilde,
não havia nome ou etiqueta de hotel:
só uma estampa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro...

O trem se pôs logo em marcha apressada,
e no apito rouco da locomotiva
gritava o impudor de uma nota de alívio...

Pág-69

Eu quis chamar o homem, para lhe dar um sorriso,
mas ele ia já longe, sem se voltar nunca,
como quem não tem frente, como quem só tem costas...

João Guimarães Rosa (Magma- Editora Nova Fronteira)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vento no Canavial

Vento no canavial
Sopra uma saudade assim
Vento que vem me contar
Que você não gosta mais de mim
Vento vem contar mentira
História que ouviu além
Vento que não guarda nunca
O segredo que contou alguém
E por isso vivo cantando
A minha dor a embalar
E se conto o meu segredo
Vento leva a soprar
Quem acreditar no vento
Vê que a vida vai passar
Nuvens que no céu ao vento
Vão passando sem nunca chegar

João Donato, Lysias Ênio


Beleza Pura

Não me amarra dinheiro não
Mas formosura
Dinheiro não
A pele escura
Dinheiro não
A carne dura
Dinheiro não

Moça preta do Curuzu
Beleza pura
Federação
Beleza pura
Boca do Rio
Beleza pura
Dinheiro não

Quando essa preta começa a tratar do cabelo
É de se olhar
Toda a trama da trança
A transa do cabelo
Conchas do mar
Ela manda buscar pra botar no cabelo
Toda minúcia
Toda delícia

Não me amarra dinheiro não
Mas elegância
Não me amarra dinheiro não
Mas a cultura
Dinheiro não
A pele escura
Dinheiro não

A carne dura
Dinheiro não
Moço lindo do Badauê
Beleza pura
Do Ilê Aiyê
Beleza pura
Dinheiro yeah
Beleza pura
Dinheiro não

Dentro daquele turbante dos Filhos de Ghandi
É o que há
Tudo é chique demais
Tudo é muito elegante
Manda botar
Fina palha da costa e que tudo se trance
Todos os búzios
Todos os ócios

Não me amarra dinheiro não
Mas os mistérios

Caetano Veloso


As palvaras acariciam, saciam
aqucem a mente, fomentam a alma
As palvras sábias são como
maçãs de ouro em salvas de prata
Já dizia o sábio Salomão
As palavras também ferem
destroem sonhos, sentimentos
Seria melhor calar, guardar
palavras néscias?
Ou arrojá-las ao vento
como escremento fétido
Que suja o pensamento
corrompe a essência do ser
Aniquilando os sonhos pueris
metamorfoseando-os em fracassos
Palavrear nem sempre
usar palvras com erudição
Sem jamais perder a razão
essa é a questão


Sonhos de menina mimada
Caprichos de adolescente
desavisada
Fracassos de mulher
frustrada
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco.
Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos
e escuros como o sofrimento dos homens."

Guimarães Rosa

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mar e Lua

Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar


E foram ficando marcadas
Ouvindo risadas, sentindo arrepios
Olhando pro rio tão cheio de lua
E que continua
Correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito
Engolindo água
Boiando com as algas
Arrastando folhas
Carregando flores
E a se desmanchar
E foram virando peixes
Virando conchas
Virando seixos
Virando areia
Prateada areia
Com lua cheia
E à beira-mar


Chico Buarque

Juliano

É vinho denso

encorpado

com sabor de paixão

É presente de se agarrar

companhia pra

nunca mais largar

É queijo feito

de desejo, saboreado

com beijo goiabada

É doce desses de

festa com gosto

de quero mais

É bolo de chocolate

que a gente nunca

enjoa e sempre pede bis

É almoço de domigo

feito com carinho

servido com beijinho

É sobremesa com

calda quente de

morango sorridente

É o brinde com

espumante gelado

em taças de alegria

É cheiro de amor

em banheira de ofurô

com pétalas de flor

É riso, rima e calor

beijo, desejo, apego

É o amor mais lindo

do meu vermelho mundo



Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.


Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.
Queria acordar e
continuar a sonhar
Fazer do sonho
minha realidade
E do pesadelo
da realidade
Fazer caridade
e apagar essa crueldade

terça-feira, 23 de junho de 2009

A Moça Caetana a morte sertaneja

Com tema de Deborah Brennand


Eu vi a Morte, a moça Caetana,
com o Manto negro, rubro e amarelo.
Vi o inocente olhar, puro e perverso,
e os dentes de Coral da desumana.

Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel,
os peitos fascinantes e esquisitos.
Na mão direita, a Cobra cascavel,
e na esquerda a Coral, rubi maldito.

Na fronte, uma coroa e o Gavião.
Nas espáduas, as Asas deslumbrantes
que, rufiando nas pedras do Sertão,


pairavam sobre Urtigas causticantes,
caules de prata, espinhos estrelados
e os cachos do meu Sangue iluminado.


Arianao Suassuna

O Amor e a Morte

Com tema de Augusto dos Anjos


Sobre essa estrada ilumineira e parda
dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.
Tua nudez na minha se desdobra
— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.

O Anjo sopra a corneta e se retarda:
seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.
Ao toque do Divino, o bronze dobra,
enquanto assolo os peitos da javarda.

Vê: um dia, a bigorna desses Paços
cortará, no martelo de seus aços,
e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.

E a Morte, em trajos pretos e amarelos,
brandirá, contra nós, doidos Cutelos
e as Asas rubras dos Dragões antigos.

Ariano Suassuna
A neve branca marcada com sangue
o frio cortante gelava a face, e as mãos
petrificadas não sentiam mais o tato
perderam o desejo de afagar
Renderam-se a falta de amor
Vestígios da gente doçuras amargas
Flores brancas manchadas com vermelho
sangue das feridas azedas que machucam
e marcam a imaginação infanto

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ferida de Amor

E o dia noite se fez
o sorriso se desfez
Mergulho profundo
na solidão amiga
Fuga pra dor
ferida de amor
No céu acima das nuvens
deixo meus sonhos, meus medos

Peço ao Sol que ilumine meu voar
com as asas que o vento me deu

Ao frio peço que leve embora
minha solidão com essa gelidão

Entre árvores e montanhas escondo
meus segredos, minhas utopias

Volto de mãos vazias e peito aberto
pra vida das minhas anarquias

Fantasias loucas de mulher
felizarda, insana, liberta
Frutas vermelhas em sangue
cicatrizes profundas
feridas pustulentas

Pratos de dor
taças de amargor
sabor desamor

Ilusão quente
inflama o peito da gente
choro temor

Framboesas, uvas, cerejas
licor de mágoas
vinhos sombrios

Mórbidos pesadelos
disturbio mental
tristeza rude

domingo, 21 de junho de 2009

Retratos espalhdos pelo chão
Imaginação pulsando a mil
Recordações dos dias distantes
Alegram o coração ofegante

Momentos escritos com letras douradas
Palavras guardadas em potes de ouro
Razões, desatinos, amores, segredos

Gravados na memória prateada

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pesadelo

Flor no cabelo, perfume de lavanda no corpo inteiro
vestida de linho, pés descalços, sorriso perolado
Esperava seu amor, noite quente, cama vazia
ansiosa aguardava a sua volta, contava as horas
Lençóis de seda, travesseiros de macela
flores de alfazema pra aromatizar
saudade pra matar, vontade de amar
Velas pra encantar, pele pra tocar
cantava a música dos deuses
O amor não chegou, nunca mais voltou
o sonho acabou Morena acordou:
- Amor me abraça? não consigo dormir!
-Dorme meu anjo eu to aqui, te amo!





Águas turvas invadem meu caminho
sombras escuras apagam meu Sol
Olhos lacrimados me cobrem
passos vagarosos, não posso andar
Alagado está meu coração
a tristeza perspassou meu riso

Tinha os dedos longos como vara de condão
o sorriso largo lembrava marfim trabalhado
o corpo voluptuoso excitava as mentes de outrem
sua alegria contagiava até os mais depressivos
os cabelos laçavam as fantasias alheias
chamavam-na carinhosamente de bruxa,
seus encantos invadiam pessoas e lugares
sem pedir licença, iluminava a todos,
estrela nata nascera para brilhar e encantar.
Um dia um bruxo nefasto, roubou sua luz
levou com ele seu sorriso, seu brilho, sua alegria
tirou-lhe toda a fantasia, deixou apenas agonia
vivia murcha, embaciada, sombria perdeu o encanto
cessou o canto, fechou-se em prantos, ferida.
Por longos anos viveu sob uma máscara
que não combinava com sua essência
o cerne da sua existência havia sido tirado.
Derradeiramente surge um Merlim com uma
caixinha nas mãos que trouxe para presenteá-la
dentro haviam gotas que brilhavam como estrelas
flutuavam como bolinhas de sabão, foram
acomodando-se uma a uma no corpo dela;
Bruscamente a máscara caiu-lhe da face
um brilho iridescente tomou conta de todo
seu ser, Berta voltou a viver.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Infinito Particular

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown)


Meu Vermelho Mundo

Lugar de encanto e magia
feitiços, melodias, cantorias
Espaço das poesias, fantasias
Enconderijo das utopias
Quimeras acalentadas
Alegrias e trsitezas misturadas
Reduto dos sonhos e pesadelos
Castelo encantado do meu ser
Oceano dos meus prazeres
Asas dos meus devaneios
Recinto dos meus sentimentos
Abrigo das minhas paixões
Refúgio pras minhas ilusões
Escondedouro dos meus fantasmas
Espaço cercado por minhas vontades
Salão de festas do meus meus desatinos
Meu vermelho mundo, refrigério da
minha alma inflamada, agitada, desavisada
alegre, florida, colorida, cheia de graça
Quintal da minha eterna infância
Eterna casa na árvore da minha criança
Mundo fantástico me guarda do mundo real



Mulher Apaixonada

Sorrindo partiu a cantar
leve como pluma bailando
sem parar, tinha asas
coloridas como borboleta

Exalando alfazemas frescas
luzindo estrelas ritmadas
brilhando, ostentando
sorriso largo e quente

Resplendente bailarina
sobre circulos a encantar,
saltitantes contornos de
mulher, apaixonada


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Busquei flores pra você
Queria ver seu alegre sorrir

Escolhi as mais viçosas, as mais
coloridas, vivas e perfumadas

Cozi um vestido com elas

pra com elas me vestir

Preparei um assado de carinhos
salpicado de afagos delicados

Reservei uma garrafa de sorrisos
à temperatura ambiente

Em taças de cristal coloquei
as nossas gargalhadas

A sobremesa confeitada
com mel dos nossos lábios

Encontro detalhadamente
preparado pra alegrar-nos

Momentos ternamente registrados
guardados como diamantes

E a lua cheia coroando nossos
atos, fatos de uma vida de amor


Ainda que pareça só mais
um capricho, uma vontade
Ainda que seja por insegurança
Medo, ou privação de sentidos
Ainda que eu faça e refaça
mudando, andando e falando
Ainda que isso passe
e mesmo acabe ou perca-se
em algum momento
por qualquer razão
Prossigo inventando-me
e reinventando-me a todo
instante, parece que enfim
acordei, cheguei, alcancei
Agora o desconhecido convida
e a novidade assusta, chego
a duvidar do querer
Ainda assim cantando eu vou
buscar o beijo que ele roubou

Nada

Uma coisa leva a outra

E a outra leva a outra

E todas levam a lugar nenhum

Nenhum lugar

Ninguém

Nada

Vazio

Completa escuridão

Trevas

Nada

Brincadeira de Palavras

Cores, sabores, odores, flores

Jeitos, trejeitos, efeitos

Brincadeiras, inteiras

Poesias, fantasias, melhorias

Aventuras, puras, loucuras

Seio, passeio, galanteio

Rumo, prumo

Devaneio

Magia

Palavras

Brinquedos mágicos na mente empoeirada do poeta

Sonhos, risonhos

Mentes sorridentes

Rimas

Brincando com palavras

Gira gira

Há momentos em que tudo parece ruir

É como se algo desabasse sobre a cabeça

Passado o momento tudo volta a brilhar como a luz do sol

De repente tudo começa a ruir outra vez

Roda mundo

Gira gira

Roda gigante

Altos e baixos, desconfiança

Não sei dizer em que momento estou

Nem quero avaliar pra qual momento vou

Quero deitar em minha cama e dormir

Levantar pela manhã e sorrir

Tornar as coisas mais brilhantes

Mandar embora os anseios

Esquecer as ruínas

Dançar como bailarina


Músicas que falam por mim



"Ela é bonita no seu jeito normal de ser
Morena Raiz, natural,sensual, quase sem querer
Mulher-menina maneira, não tem frescura
Flor nordestina do amor, da cor da doçura
Morena Raiz, menina, mulher verdadeira
Morena raiz maninha, te ver me faz viver.....
Me faz feliz a vida inteira
Tão longe, quando estou
distante da estrada
Distante, em algum instante
Quando lembro
Você sorrindo
Não há mais nada, nada mais lindo
Que contemplar
A beleza límpida
Sem mentira
A beleza simples
A luz cristalina do seu olhar..."

Morena Raiz _ Tribo de JaH

terça-feira, 16 de junho de 2009

Busco a essência
razão, quiça alucinação
do que me apraz

Faço experiências
procuro inocência
vivo a incoerência

Desatinada, obstinada
não sei onde penso
chegar

Desacredito desse
meu andar, conheço
meu lidar

Preciso me acostumar
quero viajar pro mar
viver e voar

Sorrir e sonhar
cantar, dançar
e amar




Recordação

Recordar é reviver
é ressentir
é ter no peito
as mesmas batidas
ouvir as mesmas
palavras
no exato tom da voz
é reacender a chama pra
nunca mais apagar
Me desfaço entre lágrimas e dores
me refaço das cinzas de falsos amores
me enlutei lambendo feridas

Resurjo por entre as frestas da vida
Redescubro a alegria e as belezas
naturais que me pertencem

Desfaço os laços que por
tanto me prenderam e
sufocaram minha essência

Acendo a candeia da
liberdade e alegremente
liberto meus fantasmas

Repaginada, renovada
redescubro meu eu
provo meu sabor

E aceito de braços
e peito abertos
a vida como ela é

Sem medos e sem máscaras
me entrego e saio do casulo
voando com asas coloridas

Borboleta feliz da vida
vestida de flores e amores
renovada, livre, espontânea


segunda-feira, 15 de junho de 2009

É preciso ler pra poder entender
ler o coração, as entrelinhas
É preciso ouvir pra poder enterder
ouvir e acreditar, sentir e se entregar
É preciso viver pra poder entender
viver, amar, cantar

sábado, 13 de junho de 2009

Apenas um momento
Repetidas vezes
só mais um pouco
e a dor volta nesse
momento sem pressa
de sair, ela veio pra
incomodar e quer ficar
Água na cabeça
vinho na taça
choro na garganta
Apenas um momento

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Minha pele almeja seu toque
meu corpo pede suas mãos
Minha boca procura seu beijos
meus olhos querem os seus
Minhas mãos querem
seu rosto afagar
Meus ouvidos querem
suas palavras doces
Meu peito carece
do seu amparo
Ser sua somente sua
me faz assim docemente
mulher, amiga, amante

quarta-feira, 10 de junho de 2009

palavras eternamente presentes

amizades sorrisos sempre carentes

conversas infantis lembraças

vinhos, gargalhadas fantasias

noite com as amigas

lá fora o frio aqui dentro

o calor, boa comida

e a vida passa depressa

as amigas sem pressa

juntas celebram um brinde

amizade sem pressa
sorrisos e delírios

palavras distorcidas

entre taças

conversas vermelhas

amizade alegre

sorrisos eternos

saudades


terça-feira, 9 de junho de 2009

Varal Poético

Olha ai os meus poemas na reportagem da Letícia Mendonça no Jornalirismo narrativa detalhada dos bastidortes do festival, as fotos são da Fernanda de Aragão.


http://jornalirismo.terra.com.br/literatura/17/696-festival-da-mantiqueira-2-juntos-por-uma-so-paixao

Entrou por uma porta e saiu pela outra quem souber que conte outra...

Lembranças infantis me aquecem
trazem de volta o sorriso inocente ao meu rosto
devolvem à imaginação sonhos dos contos
das fadas, dos magos, elfos...
Tempos de Bambalalão
na
TV cultura, saudades
Finalmente verei de perto o João Acaiabe
contando histórias, sonho de criança
realizado ainda há tempo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Programa Entre Linhas - TV Cultura

Sem falsa modéstia, dar entrevista na TV não me deixa mais nervosa
Mas eu sempre quis dar entrevista pra cultura rsrs
E finalmente vieram os flashes, ficou muito boa a reportagem é claro que eu não era o assunto mas o reflexo já está de ótimo tamanho afinal FAMA não é minha pretensão, ou já teria ficado
satisfeita com minhas aparições na TV Globo (sem comentários)

domingo, 7 de junho de 2009

almoço com meu amor
ele prepara a comida
a bebida, lava a louça
e me enche de carinho
muitos beijinhos
não preciso de mais nada
so quero continuar
a ser mimada

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Senti tremenda exitação

Transpirei alegria

Respirei enstusiasmo

Exalei sedução

Expandi sexo e paixão

Andando em Circulos

Agora sim o Sol, sexta feira, fim de semana, até o frio fica gostoso
A noite fica mais bonita, a cama cheia, as taças repletas
O vinho, chocolates, queijos, boa música, boa companhia
Conversas, carinhos, encontro, beijos, sorrisos
Assim vale a pena, assim começa o nosso final de semana
Carregar as energias pra mais uma semana de trabalho...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vontade de te beber
Haurir até o último gole
Deleitando-me em seus sabores

Fazer verter o mais profundo
do seu espírito e sugá-lo
descaradamente, deliciosamente

Abocanhar suas formas
deliciar-me em seus contornos
deleitar-me em seu corpo

Aproveitar-me das delícias
que apenas você me pode
oferecer e me fazer arder
Dia frio desejo de tomar um vinho,
um caldinho ficar no aconchego
de um abraço agarradinho
com amor na cama sexo selvagem
libertinagem, sedução, atração
Completo fascínio...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Só Pra Te Olhar

Vesti-me de desejos
Salpiquei-me de palavras
Me escondi na pele
Entre nossos corpos
Meus livros
Minhas amadas leituras
E as necessárias músicas
Fragilize-me em flores
Guardei-me em cobertores
Queria apenas te olhar

O Merlim

Justamente quando pensava em desistir tudo aconteceu, na realidade havia desistido, não acreditava mais que fosse possível viver uma paixão, não esperava conhecer o amor, foi então que apareceu um Merlim, sorridente, inteligente, apaixonante, sedutor.
Desacreditada de tudo queria mesmo era tirar proveito do homem, descaradamente, sem nenhum pudor, deu asas a sua libido, foi em busca de uma diversão sem compromisso, pobre Joana, já estava era enfeitiçada pelos encantos daquele Mago, completamente dominada pelo instinto não pode jamais livrar-se da magia em que se vira envolta a pele suada, os corpos exaustos, o sono profundo nos braços do Merlim, o manhecer enrroscada naquele corpo que agora era seu também.
Aquela mulher conheceu o amor e o que seria um encontro tornou-se a sua vida, num passe de mágica transformada para sempre; Joana nunca mais sentiu -se só, pois tinha ao seu lado o mais belo e encantador de todos os Magos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

No compasso descompassado
da saudade, falta
um pedaço, falta calor
falta o meu amor

Fragmentos de conversas
Pele, corpo, anseio
o desejo aumenta
a saudade atormenta

Sem coragem de sair
sem vontade de dormir
nem a fome vem
fomentando a saudade

O frio convida ao vinho
aos cobertores ao aconchego
dos lençóis, travesseiros
cama grande e vazia

Incita a saudade
açoita a alma
fustiga a calma
flagela o corpo

Alimenta a imaginação
ao rencontrar, saciar,
fartar, cevar, matar
a saudade, viver intensidade...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Palavras soltas

Sentimentos expressos

Impressões sentidas

Amores anseios

Amizades

Momentos gravados

Guardados na memória

Saudades