O i i i . . .
Ivete já cantava assim . . . e eu completei especialmente pra vc .. .
Posso te falar dos sonhos ( e outras novidades . . .)
Das flores
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo
Do meu desejo, do meu amor... ( vc é um dos meus amores . . .)
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver
No céu a Lua ( pois as bruxas usam muito . . .)
Que um dia eu te dei... (pque vc merece isso e muito mais . . .)
Gosto de fechar os olhos
Fugir no tempo ( só boas lembranças . . .)
De me perder ( em todos os sentidos . . .)
Posso até perder a hora ( especialmente com vc . . .)
Mas sei
Que já passou das seis... ( o tempo é pouco pra todas as vontades . . . )
Sei que não há no mundo ( ou em 3 D . . .)
Quem possa te dizer
Que não é tua ( é de São Jorge e do dragão . . .)
A Lua que eu te dei...
Pra brilhar (como vc . . .)
Por onde você for ( aqui ou em SP)
Me queira bem
Durma bem ( pois os sonhos são pra serem vividos . . .)
Meu Amor... ( minha grande amiga . . .)
Fecilidades, ontem, hoje e sempre! . . .bjão
Ganhei da minha linda e grande amiga Inês
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
33
Tantas histórias, momentos e afins
sorrisos, lágrimas
dores, sofrimentos, tormentos
Alegrias, felicidades, flores
amigos, amores, rancores
parcialmente, inteiramente
Ilusões, desilusões,
derrotas, perdas
ganhos, vitórias
Sempre pulsando intensamente
vivendo fortemente, apaixonadamente
brilhando, contagiando...
Coleção de vida
a minha vida
os meus dias
E nesse balanço
chego aos 33
contabilizando os melhores
momentos da minha vida
Realizando sonhos antigos
atingindo metas impossíveis
Tornando reais os anseios
Que outrora jamais seriam
tangíveis, agora verdadeiros
presentes de Deus...
sorrisos, lágrimas
dores, sofrimentos, tormentos
Alegrias, felicidades, flores
amigos, amores, rancores
parcialmente, inteiramente
Ilusões, desilusões,
derrotas, perdas
ganhos, vitórias
Sempre pulsando intensamente
vivendo fortemente, apaixonadamente
brilhando, contagiando...
Coleção de vida
a minha vida
os meus dias
E nesse balanço
chego aos 33
contabilizando os melhores
momentos da minha vida
Realizando sonhos antigos
atingindo metas impossíveis
Tornando reais os anseios
Que outrora jamais seriam
tangíveis, agora verdadeiros
presentes de Deus...
33
Acordei num mau humor do caralho, os olhos inchados
As olheiras me tornam a única panda desprovida de pelos e gordura
Nenhuma roupa me agradava queria sair sem nada pro trabalho
O dia cinza e as nuvens carregadas fomentam o mau humor
Azar de todas as intempéries HA! HA!
Hoje é o meu dia tem festa à noite só com amigos seletos
Meu amor não vai (detalhe infeliz)
Mas ainda assim vou sorrir e brilhar
Meu cabelo está lindo
E só hoje eu completo 33 anos...
As olheiras me tornam a única panda desprovida de pelos e gordura
Nenhuma roupa me agradava queria sair sem nada pro trabalho
O dia cinza e as nuvens carregadas fomentam o mau humor
Azar de todas as intempéries HA! HA!
Hoje é o meu dia tem festa à noite só com amigos seletos
Meu amor não vai (detalhe infeliz)
Mas ainda assim vou sorrir e brilhar
Meu cabelo está lindo
E só hoje eu completo 33 anos...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber se quer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de infinito!
Por elmo as manhãs, de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber se quer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de infinito!
Por elmo as manhãs, de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
Carlos Drummond de Andrade in "Amar se Aprende Amando"
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
Carlos Drummond de Andrade in "Amar se Aprende Amando"
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Texto extraído do livro "Adélia Prado - Poesia Reunida", Ed. Siciliano - São Paulo, 1991, pág. 252.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Não vá ainda
O que voce quer?
O que voce sabe?
Não é facil pra mim
Meu fogo tambem me arde
Às vezes me vejo tão triste
Onde você vai?
Não é tão simples assim
Porque às vezes meu coração não responde
Só se esconde e dói
Por favor não vá ainda, espera anoitecer
A noite é linda me espera adormecer
Não vá ainda não, não vá ainda
Me diga como você pode viver ind embora, sem se despedaçar
Por favor me diga agora, ou será
Que você nem quer perceber
Talvez você seja feliz sem saber
Por favor não vá ainda espera anoitecer...
Christian Oyens/Zélia Duncan
O que voce sabe?
Não é facil pra mim
Meu fogo tambem me arde
Às vezes me vejo tão triste
Onde você vai?
Não é tão simples assim
Porque às vezes meu coração não responde
Só se esconde e dói
Por favor não vá ainda, espera anoitecer
A noite é linda me espera adormecer
Não vá ainda não, não vá ainda
Me diga como você pode viver ind embora, sem se despedaçar
Por favor me diga agora, ou será
Que você nem quer perceber
Talvez você seja feliz sem saber
Por favor não vá ainda espera anoitecer...
Christian Oyens/Zélia Duncan
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Não tenho bens de acontecimentos.
O que não sei fazer desconto nas palavras.
Entesouro frases. Por exemplo:
- Imagens são palavras que nos faltaram.
- Poesia é a ocupação da palavra pela imagem.
-Poesia é a ocupação da imagem pelo ser.
Ai frases de pensar!
Pensar é uma pedreira. Estou sendo.
Me acho em petição de lata (frase encontrada no lixo)
Concluindo há pessoas que se compõem de atos, ruidos, retratos.
Outras de palavras.
Poetas e tontos se compõem com palavras.
Manoel de Barros
O que não sei fazer desconto nas palavras.
Entesouro frases. Por exemplo:
- Imagens são palavras que nos faltaram.
- Poesia é a ocupação da palavra pela imagem.
-Poesia é a ocupação da imagem pelo ser.
Ai frases de pensar!
Pensar é uma pedreira. Estou sendo.
Me acho em petição de lata (frase encontrada no lixo)
Concluindo há pessoas que se compõem de atos, ruidos, retratos.
Outras de palavras.
Poetas e tontos se compõem com palavras.
Manoel de Barros
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Shimbalaiê
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Natureza, deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando a luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Pensamento tão livre quanto o céu
Imagine um barco de papel
Indo embora para não mais voltar
Indo como que Iemanjá
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem que vida ao nascer
Essa flor brilhando á luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre a vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Maria Gadu
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Natureza, deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando a luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Pensamento tão livre quanto o céu
Imagine um barco de papel
Indo embora para não mais voltar
Indo como que Iemanjá
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem que vida ao nascer
Essa flor brilhando á luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre a vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Maria Gadu
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Malemolência
Veio até mim
Quem deixou me olhar assim
Não pediu minha permissão
Não pude evitar
Tirou meu ar
Fiquei sem chão
Menino bonito, menino bonito, ai
ai menino bonito, menino bonito ai
É tudo o que eu posso lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter teu olhar
Cai na dança, cai
Vem pra roda da malemolência
Céu
Quem deixou me olhar assim
Não pediu minha permissão
Não pude evitar
Tirou meu ar
Fiquei sem chão
Menino bonito, menino bonito, ai
ai menino bonito, menino bonito ai
É tudo o que eu posso lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter teu olhar
Cai na dança, cai
Vem pra roda da malemolência
Céu
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Versos Soltos
Os versos
são soltos.
Os pensamentos
também.
Apenas poeira
ao vento,
nada de fundamento.
Nada de especial.
Centelhas elétricas
as palavras
ficam no éter
até encontrarem o papel
são soltos.
Os pensamentos
também.
Apenas poeira
ao vento,
nada de fundamento.
Nada de especial.
Centelhas elétricas
as palavras
ficam no éter
até encontrarem o papel
Ana Peluso
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Eu luminoso não sou
Eu luminoso não sou, nem sei que haja
Um poço mais remoto e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se, no fundo do poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d'água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.
José Saramago
(in PROVAVELMENTE ALEGRIA, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1985, 3ª edição)
Um poço mais remoto e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se, no fundo do poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d'água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.
José Saramago
(in PROVAVELMENTE ALEGRIA, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1985, 3ª edição)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Outubro
Mês das crianças, dos professores e das bruxas
Mês do meu aniversário, do meu nascimento
Outubro te quero claro, sorridente, brilhante...
Mês do meu aniversário, do meu nascimento
Outubro te quero claro, sorridente, brilhante...
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