sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Grito em Silêncio

Hoje esse grito mudo, esse medo absurdo
Certeza mais completamente duvidosa
Dúvida cheia de certeza e razão

Sonho infinito, imensidão, solidão
Tudo teria sido em vão, apenas jargão
Jamais saberei, nem tão pouco ouvirei

Os dias passam, as pessoas passam
os ventos ruins também passam
e nunca mais voltam, outros ventos

Que bons ventos a tragam, ventos
de bonança, pureza, força, renovação
renovando a vida, os armários, o coração

Renova os sentimentos que vem e vão
confundem-se, perdem-se, transformam-se
Renovados medos, renovadas forças

Hoje meu lamento, meu choro sem lágrimas
minha revolta, minha insensatez, minha incoerência
minha dor, minha indignação e uma página virada...

Renovação, transformação, restauração
Seria Profanação? Perdição?
Só mesmo o tempo vai dizer

Que nem os principados e potestades
me separem do amor de Deus...


sexta-feira, 2 de abril de 2010

E a luz ilumina esse sorriso, cálido, límpido e compassivo
e o sorriso clareia esse caminho, frio, tortuoso, nebuloso
Então o caminho se torna florido, colorido, perfumado
cheiro de alfazema, cores de arco-íris, flor de laranjeira

Os sons se transformam, em melodias, sua voz
sua gargalhada, seu ronronar, sua respiração
música suave, para esses ouvidos que nunca se cansam
jamais desistem de escutar, buscam o seu falar

Seu corpo aquecendo os pés gélidos, que se recusam
a esquentar enquanto você não chegar, os braços
em abraços, as mãos a massagear, acariciar, afagar
acalmar a mente, o coração, o corpo que só quer ser seu.

Corpo que encontrou em seu corpo o contorno perfeito
encaixe exato pra saciar a fome e o desejo de amor
sem fronteiras, amor sem barreiras por vidas inteiras...